quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Pegaria tuas Mãos
Pegaria tuas Mãos
O conduziria ao passado tirando o véu dos teus olhos
O faria enxergar a razão de todos os teus enganos
Assim aos poucos curaria as tuas dores
Aquelas que eu sei travarem o teu destino
Passearia contigo por tuas descobertas
E por sua avidez em viver tantas emoções
Quem sabe assim Tu entenderias...
O que te levou a trilhar tantos caminhos
Que hoje gostaria de apagar e esquecer
Pegaria as tuas mãos...
Meus dedos eu entrelaçaria aos teus
E quando quisesse desistir de lutar
Eu o levaria e mostraria as novas cores
Do mundo que está a te esperar
Pegaria as tuas mãos...
E gravaria as minhas linhas nas tuas
Assim quando sentisse o seu mundo desmoronar
Elas te mostrariam que não pode se entregar
Tu então saberias que onde quer que estejas
E para aonde quer que eu vá
Meu coração estará ligado ao teu
Bastando somente em mim você se lembrar!
Tatiana Moreira
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Olá, Jhacy!
ResponderExcluirMais um belo texto que define a qualidade e a beleza do seu blog!
"Pegaria tuas Mãos" é uma metáfora de uma beleza sem fim!
Beijinho e B.F.S.
Renato
Olá Jhacy
ResponderExcluirMuito interessante e belo este poema.
Gostei.
Quero informar a minha linda amiga que tem lá no meu cantinho uma "Homenagem de Afecto" para si.
Desejo um excelente fim de semana
Um beijo
viviana
Soltos aromas a terra molhada
ResponderExcluirA geada cobre o ventre da ilha
Dos golfinhos só resta a lembrança
Do alto um milhafre contempla a maravilha
Subi ao sítio mais alto
Contemplei no longe Santa Maria
Desci ao vale a caminho do sul
Fechei os olhos ao que sentia
Sete são os sortilégios
Sete são as dores sentidas
Sete eram os filhos de pé descalço
Sete eram as almas perdidas
Boa semana
Doce beijo
Jhacy!
ResponderExcluirAs mãos tudo podem de bom e de ruim...mãos dadas significam tanto...
Lindo e apaixonado texto!
Um beijo!
Sonia Regina.
nada disso se esquece, inspiras
ResponderExcluirLembrarás tu que as manhãs
ResponderExcluirAcordam da tua luz fugidia
És esperança de perdida estrela
Quem recolhe a dor em Deus confia
Assombração que o luar esqueceu
Nas margens de um lago azul
Hoje passou a voar por mim
A última garça a caminho do sul
Era alva como a espuma do mar
Graciosa como mulher feliz
Voava de encontro ao vento
Com olhar brilhante de petiz
Boa semana
Mágico beijo