Queria ter nascido noutra data
esta corda que me ata
à distância do impossível
Podias tu ser invisível
e eu nunca te desejar
Podia eu nunca dormir
e assim desistir de sonhar
Só não posso eu agora
Sair rua à fora
para simplesmente te encontrar
Pois para mim é impossível
esta distância intransponível
maior que o céu e o mar.
Que é o tempo sempre a passar.
Nunca eu conseguiria
viver plena em alegria
e conjugar o verbo amar.
Hoje apenas sinto um vazio
de querer ter-te em meu corpo frio
cansado, triste a naufragar.
Digas-me tu que é besteira
que não serei a única nem a primeira
a um amor assim se entregar.
Sonho, te espero e quero,
conto cada vão segundo
quando retornas ao meu mundo
e posso ao menos te olhar
E assim perto, distante e concreto,
louca me ponho a te imaginar
sem dúvidas, meu e eu a te amar.
Ana Lyra
Querida Jhacy!
ResponderExcluirNão é preciso ter insônia para não sonhar...os sonhos acordados são os que mais doem quando não se tornam realidade!!
Belo poema!!
Um beijo!!
Sonia Regina.
Olá, querida Jhacy!
ResponderExcluirJá nos habituou aos poemas deliciosos como este que postou! Espero continuar a ler coisas lindas de uma mulher linda e abençoada, tal qual uma flor que idolatramos!
Um beijo,
Renato
Triste poema, espero que o seu amor não seja assim.
ResponderExcluirMas é lindo e triste!!!
bjs