quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Sol Posto
Sol posto.
O sino ao longe dá Trindades
Nas ravinas do monte andam cantando
As cigarras dolentes… E saudades
Nos atalhos parecem dormitando…
É esta a hora em que a suave imagem
Do bem que já foi nosso nos tortura
Nos faz chorar de dor e d’amargura…
As andorinhas vão para o meio das ruas
Para os ninhos, contentes, chilreando…
Quem me dera também, amor, que fosse
Esta a hora de todas a mais doce
Em que eu unisse as minhas mãos às tuas!…
-Florbela Espanca
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Florbela e seus poemas encantadores.
ResponderExcluirbeijooo.
Fui lendo seu post e me encantando...Só podia ser Florbela,que é perfeita.
ResponderExcluirLindíssima escolha,parabéns!
Beijos!Sonia Regina.
Tem troféu lá no blog pra você!
ResponderExcluirBeijo!Sonia Regina.