segunda-feira, 29 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
não conseguimos realizar aquilo que planejamos,
e simplesmente nos frustramos.
Tudo o que eu queria hoje era estar com você,
falar com você, te tocar e te amar,
como sonhamos e planejamos...
Mas aí aparece a realidade nua e crua e frustra
os nossos sonhos.
Mas o dia vai chegar, mas cedo ou mais tarde
nos encontraremos e então nos amaremos
como se fosse a última vez
e seremos eu e você novamente,
sem pensar em nada, só na emoção
de viver este grande momento!!!!!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Eu sou simplesmente fascinada por Fernando Pessoa,
Seus textos e poemas são tão profundos e conseguem
descrever os meus sentimentos com tanta clareza, que
me pergunto se não foram escritos só pra mim...rsrs.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos,
o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo
enquanto não entender as razões que levaram certas coisas,
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas
Mas
seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos,
todos estarão encerrando capítulos, virando a folha,
seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado,
nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos,
adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais,
amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que
elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!)
destruir recordações, mudar de casa,
dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração...
e o desfazer-se de certas lembranças significa também
abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas,
portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa,
que mostra como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos
que não são aceitos, promessas de emprego que não têm
data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas
em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo,
é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba,
mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes
bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém
e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
Fernando Pessoa
domingo, 21 de setembro de 2008
Metade
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda,
ainda que triste.
Que o homem que eu amo seja sempre amado,
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida
e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a alguém inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço,
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste,
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso
que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo,
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a platéia e a outra metade, a canção.
E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor
e a outra metade... também.
Osvaldo Montenegro
Pensar – me sem ti
sábado, 20 de setembro de 2008
Engraçado...
Existem momentos que sinto como se eu fosse duas pessoas
em único corpo...
Momentos em que já não sei se o amor é mais forte,
ou se a paixão predomina...
Momentos nos quais amo e amo...
Momentos pelos quais morreria e mataria para tê-los
só mais uma vez...
Momentos que sou só amor,
e logo após só desilusão...
Momentos em que me permito sonhar,
imaginar, inventar e reinventar...
Momentos em que sou só razão...
e logo mais a pura emoção,
Momentos em que é fácil me permitir, ousar
e outros em que só quero fugir...
E nesses momentos não sei quem sou,
se simplesmente Jacy ou se
Eternamente Jhacy...
Quando vi esta Mensagem a primeira vez, tive a impressão que conheço Sol e Lua, e você?
O Sol e a Lua
Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez,se apaixonaram perdidamente
e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda não existia
e no dia que Deus resolveu criá-lo,
deu-lhes então o toque final... o brilho !
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia
e que a LUA iluminaria
a noite, sendo assim,
seriam obrigados a viverem separados.
Abateu-se sobre eles uma grande tristeza
quando tomaram conhecimento
de que nunca mais se encontrariam.
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada,
mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado,
ela foi se tornando solitária.
O SOL por sua vez havia ganhado
um título de nobreza "ASTRO REI",
mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
Vocês não devem ficar tristes,
ambos agora já possuem um brilho próprio.
Você LUA, iluminará as noites frias e quentes,
encantará os enamorados
e será diversas vezes motivo de poesias.
Quanto a você SOL, sustentará esse título
porque será o mais importante dos astros,
iluminará a terra durante o dia,
fornecerá calor para o ser humano
e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.
A LUA entristeceu-se muito com seu
terrível destino e chorou dias a fio...
já o SOL ao vê-la sofrer tanto,
decidiu que não poderia deixar-se
abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la
a aceitar o que havia sido decidido por Deus.
No entanto sua preocupação era tão grande
que resolveu fazer um pedido a ELE:
Senhor, ajude a LUA por favor,
ela é mais frágil do que eu,
não suportará a solidão...
E Deus em sua imensa bondade criou então
as estrelas para fazerem companhia a ela.
A LUA sempre que está muito triste
recorre as estrelas que fazem de tudo
para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
Hoje eles vivem assim... separados,
o SOL finge que é feliz, a LUA não
consegue esconder que é triste.
O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA
e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA
deveria ser sempre cheia e luminosa,
mas ela não consegue isso....
porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.
Quando feliz consegue ser cheia,
mas quando infeliz é
minguante e quando minguante nem sequer
é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem seu destino,
ele solitário mas forte,
ela acompanhada das estrelas, mas fraca.
Humanos tentam a todo instante conquistá-la,
como se isso fosse possível.
Vez por outra alguns deles vão até ela
e voltam sempre sozinhos, nenhum deles
jamais conseguiu trazê-la até a terra,
nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la,
por mais que achem que sim.
Acontece que Deus decidiu que
nenhum amor nesse mundo seria de todo
impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL...
e foi aí então que ele criou o eclipse.
Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante,
desses raros momentos que lhes foram concedidos
e que custam tanto a acontecer.
Quando você olhar para o céu a partir de agora
e ver que o SOL encobriu a LUA
é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar
e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.
Importante lembrar que o brilho
do êxtase deles é tão grande que
aconselha-se não olhar para o céu nesse momento,
seus olhos podem cegar de ver tanto amor.
Bem, mas na terra também existe sol e lua...
e portanto existe eclipse....
Essa é a parte da História que nós conhecemos!